17 de junho de 2007

Filosofia:O conflito entre a tecnologia e a natureza humana

Nos dias de hoje o homem é capaz de realizar atividades que julgue indesejáveis só para alcançar os objetivos pretendidos. Já os outros animais não são capazes de planejar suas ações e nem de calcular os conseqüentes resultados das mesmas. Isso acontece, pois as pessoas não apreciam o prazer a longo prazo, para elas é mais interessante usufruir dos benefícios momentâneos.
Assim como era no sistema escravista hoje muitos trabalham tão somente para sua sobrevivência, tornando-se cativos das ações determinantes das novas tecnologias, abrindo mão de direitos que as leis trabalhistas os asseguram.
Não existem objetivos comuns entre empregados e empregadores. Este visa apenas os lucros não se importando com as carências daquele que por sua vez está interessado tão somente na remuneração e na jornada de trabalho sem se importar em vestir de fato a camisa da empresa. Algumas empresas agem de maneira maquiavélica já que acredita-se que o lucro pode ser conseguido mais facilmente por meio da publicidade do que pelo aperfeiçoamento do produto.
A produção de bens para o consumo pessoal seria suficiente, porém a produção em massa visando o lucro faz-se necessária frente ao mundo capitalista e ao sistema que aliena seus integrantes a desejar cada vez mais ganhos.
Tendo em vista a conturbada cena econômica mundial, as ações praticadas pelas pessoas nas mais diferentes situações, união ou competição, são aceitáveis já que as mesmas são componentes de um planeta dúbio onde o que importa são as aparências, ou seja, agir com segundas intenções é entendível na esfera capitalista em que eles vivem.
O governante que defende os interesses da população mais carente é mal visto pelos setores isolados da sociedade e o que defende os interesses das classes dominantes é condenado pelo resto da população, esse fato pode ser verificado no Brasil onde o presidente aparenta defender os interesses das camadas populares e desagrada os detentores de grande soma de capital.
Outro elemento presente na discussão é a competição que está presente na sociedade de consumo em que vivemos. Os enfrentamentos são válidos, pois atendem as carências dessa sociedade individualista.
Quando se fala de limitações muitas vezes o homem não consegue esclarecer um problema e suas causas, então ele cria um vilão ao qual atribui toda a culpa. Um exemplo é a postura adotada pelo presidente norte-americano que criou na figura dos mulçumanos um ´´inimigo`` a paz mundial, porém é sabido que sua real intenção é enfraquece-los, já que apresentam força no cenário mundial, e dominar a produção do petróleo no Oriente Médio. Isso é catastrófico, o melhor que se tem a fazer é procurar uma maneira de solucionar a anomalia ao invés de se criar um bode expiatório.
A dita democracia tem que ser executada de fato, deixando de ser simplesmente uma palavra vaga na máquina governamental. Caso contrário o homem será para sempre escravo das ideologias propagadas pela classe dominante. A ciência e a tecnologia que deveriam ser utilizadas tão somente com espírito humanitário não procedem dessa forma, gerando inúmeros problemas.
Na sociedade industrializada as pessoas absorvem comportamentos mecânicos tornando-se assim desinteressantes. Corre-se então o risco de se extinguir o amor próprio, em nome de uma falsa igualdade democrática.
As informações acima mencionadas surtiriam melhor efeito se difundidas via televisão, tendo em vista que esse é o veículo de comunicação com maior abrangência entre todas as camadas sociais.

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