19 de março de 2008

Capibaribe e Tapera cheios

A chuva caída ontem em Santa Cruz do Capibaribe, assim como em várias outras cidades, trouxe consigo dois sentimentos. De um lado a alegria por ver chegar o liquido precioso que quando ausente deixa o homem a mercê da espera (inclusive coincidindo com o Dia de São José, comemorado pela fartura que proporciona ao plantio e a colheita), de outro a tristeza daqueles que moram próximo aos córregos, rios e riachos que observam a água avançar e se aproximar de suas residências, podendo até mesmo provocar prejuízos.
O Riacho Tapera que corta vários bairros santa-cruzenses, como São Jorge, Malaquias Cardoso e Centro há um bom tempo não recebia um volume tão grande de água como recebeu ontem.
O riacho deságua no Rio Capibaribe, que por sua vez também colocou uma cheia proporcionando a todos um a visão há tempos não vista. Segundo relatos de moradores do bairro Arcoverde, (localizado às margens do rio) a chuva foi tão forte que a água chegou a bater nas sapatas de várias residências. No entanto, sabe-se que tal fato ocorreu pela invasão que o ser humano proporciona aos cursos naturais dos rios e riachos.
O fato é que de maneira inesperada o Rio Capibaribe, onde a algumas décadas atrás servia de lazer as famílias santa-cruzenses que de maneira inocente brincavam em sua águas limpas e areia clara, ontem mostrou sua garra e colocou uma cheia considerável. Podemos observar a dimensão do fenômeno através das fotos.










Fotos(Melqui Lima): 1- Pedra da Bicuda(Rio Capibaribe), 2- Moradora observa cheia do Capibaribe, 3-Riacho Tapera(Centro da Cidade), 4- Rio Capibaribe, 5- Correnteza no Capibaribe e 6-Morador observa a cheia do Rio Capibaribe.

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