1 de maio de 2008

Forró, tradição e alegria = Catanhas



O Jornal 101 de hoje teve a honra de receber nos estúdios da 101,9 FM parte da tradicional família de músicos, cantores e artistas os ´´Catanhas``. Durante o bate papo super descontraído que contou inclusive com forró ao vivo, tocado pelo artista Toinho Catanha, curiosidades acerca da família e discussão sobre o predomínio do forró tradicional tomaram de conta do momento.

Dona Zefinha Catanha, sinônimo de dedicação e amor à música e a família

A matriarca da família, dona Zefinha, também esteve na entrevista conversando conosco e relatando um pouco da história de vida da família. De acordo com ela foram 29 filhos, dos quais hoje 13 são vivos e todos envolvidos com a música.
Quando perguntamos de onde surgiu o interesse dos filhos em aprender tocar os instrumentos (sanfona principalmente, mas também violão e outros) dona Zefinha afirmou ter sido com ela, que diga-se de passagem é uma ótima sanfoneira tendo durante muito tempo tocado o instrumento.

Toinho Catanha

Amante da cultura nordestina e da música do ´´rei do baião``, Toinho Catanha também esteve conversando conosco. Além de fala sobre música, a supremacia do forró tradicional e das dificuldades enfrentadas pelo artista da terra ele frisou ´´ nosso forró não vai morrer, não vamos deixar``.
Durante a conversa descobrimos que o nome ´´catanha`` é na verdade uma herança do bisavô e que a família é originaria de uma mistura entre um jataubense(o pai) e uma santa-cruzense(a mãe).
Se existe uma frase que pode resumir a família catanha é ´´tradição viva``.

Trio Vira Copos

De acordo com Toinho esse trio surgiu de uma conversa num barzinho com os amigos que na ocasião tomava uma cerveja. Segundo ele os amigos já faziam apresentações, porém não haviam pensado ainda em um nome para o grupo, como estavam no ambiente de um bar tiveram a idéia de colocar Trio Vira Copos e ai ficou assim mesmo.

´´O são João não cheira mais a pamonha e sim a pipoca de microondas``.

Quando perguntamos a opinião de dona Zefinha sobre a realidade do São João ela disse ´´afracou muito`. Já Tereza, neta de dona Zefinha e estudante de Serviço Social, essas drilhas que surgiram são a modernização que o São João vem passando. Ela acrescentou ainda ´´o são João não cheira mais a pamonha e sim a pipoca de microondas`` e encerrou ´´acredito que daqui a 30 anos Luiz Gonzaga ainda vai ser o rei``.
Ela condenou a apologia que o forró estilizado tem feito ao sexo como nas músicas ´´Chupa que é de uva`` e ´´Senta que é de menta``.

Asa Branca, o hino do nordeste

Encerrando o bate-papo o forrozeiro Toinho Catanha tocou e cantou ´´Asa Branca`` e com muita emoção e otimismo encerrou dizendo ´´esse é o hino do nordeste``.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom saber que temos parentes ai no Nordeste, e ainda mais musicos.Parabéns!!! Aproveito para dizer que nosso sobrenome CATANHA vem de nossos parentes que ainda vivem em Portugual.Os primeiros vieram da Ilha da Madeira, mas nossos primos ainda vivem na cidade de Coimbra.Viva os Catanhas!!!!

Emerson M.O.Catanha Silva.