Ovitrampa é usada como combate à dengue em Santa Cruz do Capibaribe
Como ainda não existe vacina para a dengue, os pesquisadores estão tentando formas de evitar a proliferação do mosquito. Foi pesando nisso que pesquisadores do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães desenvolveram uma forma eficaz de identificar a presença das larvas do mosquito.
A ovitrampa é constituída por um pote preto fosco, de um litro, sem tampa, com uma palheta de madeira compensada, presa verticalmente por um clipe, no interior da armadilha. No pote é colocada água de torneira com larvicida. As fêmeas do mosquito são atraídas pela cor preta e fazem a oviposição na palheta. Essa palheta com os ovos permite monitorar o Aedes porque indica a presença e o nível de infestação do mosquito numa determinada área.
Após a retirada dessas palhetas, os agentes fazem uma contagem do número de ovos. Esses números ajudam os agentes de saúde a identificar a área com maior número de focos da dengue. “Isso nos ajuda a realizar um trabalho mais específico naquela região que possui um número elevado de focos da dengue”, comentou a secretária adjunta de saúde do município do Agreste, Cândida Ribeiro.
“A partir daí fazemos nosso planejamento de trabalho aqui em Santa Cruz do Capibaribe”, complementa. A pesquisa é capaz de monitorar apenas a presença de larvas, não sendo eficiente para avaliar se há ou não mosquito adulto na área.
Da Redação do pe360graus.com
Foto meramente ilustrativa
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