Tentativa de homicídio tem apoio em Carpina
Mototaxistas passando pela cidade com foices de papelão, um radialista trabalhando com colete à prova de balas, olhares desconfiados, opiniões divergentes e muito medo de falar. Esse era o clima no município de Carpina, na manhã de ontem. O evento de “recepção” ao prefeito Manuel Botafogo (PSDB) foi montado em frente à prefeitura, mas ele não apareceu. Coube à irmã do tucano e pré-candidata à Prefeitura de Lagoa do Carro, Judite Botafogo (PSDB), acalmar os ânimos. Ela agradeceu ao apoio e pediu para a multidão ir para seus lares “em paz”, negando-se a falar sobre o episódio da tentativa de homicídio contra o radialista Denis Araújo, sexta-feira passada. “Encontrei o povo dando essa solidariedade e, em nome da minha família, vim para agradecer”, explicou.
O secretário de Planejamento da cidade, José do Patrocínio, defendeu Botafogo e afirmou que as declarações do radialista são de 80% a 90% “falácias, mentiras”. “Eu tinha dado uma entrevista na rádio do próprio Denis, dizendo que era um movimento (dos sem-teto) de conotação político-eleitoral. Estavam presentes, antes do incidente, o diretor da rádio, vereadores e outras autoridades da cidade, como se estivessem antevendo o espetáculo que por certo ele (Denis) deve ter muito bem armado”, declarou.
Segundo Patrocínio, o prefeito não está foragido. “Refuto essa palavra foragido. A gente acha que quem quer dar sensacionalismo ao fato é a oposição. Ele está no Recife, e diante do que está acontecendo, não quer dar depoimento. Quem vai resolver isso é a polícia e a Justiça. A Imprensa pode até formar uma opinião corporativa”, acredita.
O secretário de Planejamento da cidade, José do Patrocínio, defendeu Botafogo e afirmou que as declarações do radialista são de 80% a 90% “falácias, mentiras”. “Eu tinha dado uma entrevista na rádio do próprio Denis, dizendo que era um movimento (dos sem-teto) de conotação político-eleitoral. Estavam presentes, antes do incidente, o diretor da rádio, vereadores e outras autoridades da cidade, como se estivessem antevendo o espetáculo que por certo ele (Denis) deve ter muito bem armado”, declarou.
Segundo Patrocínio, o prefeito não está foragido. “Refuto essa palavra foragido. A gente acha que quem quer dar sensacionalismo ao fato é a oposição. Ele está no Recife, e diante do que está acontecendo, não quer dar depoimento. Quem vai resolver isso é a polícia e a Justiça. A Imprensa pode até formar uma opinião corporativa”, acredita.
OPOSIÇÃO
No entanto, o vereador de oposição José Américo (PRB) ressalta que não é a primeira vez que Manuel Botafogo extrapola. “Já aprovamos quatro votos de repúdio. Ele já disse em praça pública que os vereadores eram prostitutas. Não é a primeira vez que ele ameaça o Poder Legislativo. Uma das acusações que ele enfrenta é a morte do vereador e radialista J. Cândido, que continua impune”, relembrou.
Segundo Américo, faixas no interior de veículos pagos pela prefeitura para levar estudantes para faculdades das cidades vizinhas, “incitavam a violência”. “A faixa dizia: Com ou sem facão eu voto no negão. Isso é falta de respeito. Os motoqueiros pela manhã, alugados com dinheiro público, passavam com imitações de facão”, denunciou.
A reportagem conversou com alguns mototaxistas, que pediram para não ser identificados, e eles confirmaram o pagamento de R$ 10 para “desfilar” com os “facões” feitos de papelão. O capitão Hélio Brito Gomes negou, de início, ter algum motoqueiro com a réplica da arma branca, mas depois admitiu ter apreendido um exemplar, mas se negou a mostrar à Imprensa, pois iria remeter ao comando da Polícia Militar. Manuel Botafogo não foi localizado pela reportagem.
Segundo Américo, faixas no interior de veículos pagos pela prefeitura para levar estudantes para faculdades das cidades vizinhas, “incitavam a violência”. “A faixa dizia: Com ou sem facão eu voto no negão. Isso é falta de respeito. Os motoqueiros pela manhã, alugados com dinheiro público, passavam com imitações de facão”, denunciou.
A reportagem conversou com alguns mototaxistas, que pediram para não ser identificados, e eles confirmaram o pagamento de R$ 10 para “desfilar” com os “facões” feitos de papelão. O capitão Hélio Brito Gomes negou, de início, ter algum motoqueiro com a réplica da arma branca, mas depois admitiu ter apreendido um exemplar, mas se negou a mostrar à Imprensa, pois iria remeter ao comando da Polícia Militar. Manuel Botafogo não foi localizado pela reportagem.
Fonte: Folha de Pernambuco- 01-05
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