Sempre presente nas discussões propostas pelo Blog do Melqui, o leitor José Ulisses nos enviou hoje um texto sobre a polêmica de se trazer bandas de forró tradicional em oposição do chamado ´´forró estilizado`` para o São João de nossa região. Confira:
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Em uma canção do grande intérprete forrozeiro caruaruense, Azulão, expõe que (não necessariamente ipsi literi) o forró (originariamente pé-de-serra) mudou muito, mas o que permanece em comum é "a velha e boa sanfona".
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No entanto, muitas bandas que se dizem de forró perderam ou suprimiram esse instrumento e, não apenas por isso, se desvirtuaram de permanecer com o nome de forró.
Como o que se chama de forró estilizado é muito mais um estilo comercial de que uma produção artistíco-cultural, temos mais um Óxentemusic do que um autêntico e verdadeiro forró.
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A cidade de Caruaru não deverá perder em nada (seja econômica, turística ou culturalmente) por essa decisão.
No nosso caso, uma vez que não há no São João de Santa Cruz uma potencialidade turística, mas sim um evento de entretenimento local e de paliativo cultural, a exclusividade à uma ou outra partes parece ser ingênua e desinteressante.
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Neste caso, mesmo que em minha preferência pessoal ouvir e dançar pé-de-serra signifique mais que um prazer relacionado ao perceptual, seja algo de transcendência cultural e sensitiva, o Óxentemusic tem uma representatividade relevante na juventude santacruzense.
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José Ulisses, estudante de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba
Um comentário:
Precisamos cultivar nossas tradições e a nossa cultura viva, esse tal de forró estilizado é uma bela porcaria, que de música não tem absolutamente nada, as letras são uma baixaria e a melodia é um feijão com arroz da pior qualidade. Chega de forró estilizado. Gostoso mesmo é um forro pé-de-serra, com sanfina triangulo e zabumba, esse é legítimo.
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