Santa Cruz do Capibaribe destaque no Bom dia Brasil em combate a dengue
O primeiro passo é instalar as armadilhas. As fêmeas do Aedes aegypti depositam os ovos que indicam os focos de infestação. O problema é contar o total de ovos para identificar os locais mais críticos. Um trabalho cansativo.“Achei 3.912 ovos. Demorou quase meia hora para contar tudo”, diz uma técnica.
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O sonho de quem gasta tanto tempo na contagem manual virou realidade. Uma das novas armas tecnológicas do combate à dengue é um aparelho, um pouco maior que uma caixa de sapatos, desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco. Ele faz a contagem dos ovos do mosquito da dengue com a ajuda de um programa de computador. A contagem automática dos ovos microscópicos ganhou muito mais rapidez.
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“Em torno de 30 segundos você adquire a imagem e em menos de um minuto tem toda a contagem automática”, compara a pesquisadora Marilu Gomes. A tecnologia também é usada para mapear os focos. Com as coordenadas de satélite, o computador indica o endereço exato dos pontos mais críticos.
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“A vantagem é a diminuição de gastos e a rapidez nas atividades”, elogia o pesquisador José Constantino Silveira. Com as informações, os técnicos vão no alvo certo. Em Santa Cruz do Capibaribe, no agreste de Pernambuco, onde o projeto está sendo testado, o sugador de mosquitos entra em ação. Foram quatro anos de pesquisas coordenadas pela Fundação Oswaldo Cruz no Recife para transformar a tecnologia em uma aliada importante no combate à dengue.
Fonte: Globo.com/Bomdia Brasil
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