1º DE ABRIL, DIA NACIONAL DO POLÍTICO
A política é definida como a ´´arte da organização, direção e administração de nações ou Estados``. O 1º de abril, ou o ´´dia da mentira``, como é chamado, não tem sua definição exata de surgimento.
No Brasil a data começou a ser difundida no estado de Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um jornal de poucas edições, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.( http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_mentira).
A ligação entre política e o 1º de abril é intima e mais forte do que se pensa, indo bem além da comparação empírica e vulgar do ´´achismo popular``.
Presente no senso comum, a idéia de que ´´os políticos mentem`` pode ser apreciada e aplicada a boa parte deles. Não porque mentem única e exclusivamente por hobby e diversão, mas sim porque prometem mais do que é possível cumprir dentro do prazo que o mandato compreende(4 anos, no caso de veradores, prefeitos, deputados, governadores e presidente da república. Vale lembrar que os senadores são eleitos para oito anos de mandato).
E aí se pode observar uma outra incongruência. Como se conceber que um mero mortal(um senador) passe ineterruptos oito anos desfrutando das benesses e luxos do poder?
Prometer, falar bonito, fazer discusos dotados de parnasianismos e eloquências é algo muito fácil e prazeroso para aqueles que desenvolvem como ninguém a arte da política e mais prático ainda para aqueles que manjam perfeitamente a consistência e o grau de influência que um discurso dotado de promessas sedutoras e vultosas(mesmo que mentiroas e suntuosas) exerce sobre o eleitorado.
Exemplos de ligações entre a figura do político e o 1º de abril estão presentes em todas as esferas do poder. A nível nacional se pode elencar inúmeros casos. Como por exemplo, o caso do gestor que prometeu e não cumpriu a ´´justiça divina`` contra aqueles marajás que descaradamente manipulavam as classes mais pobres e desfrutavam de forma sorrateira dos tesouros nacionais sem no entanto merecê-los. Ou ainda o outro que prometendo a redenção da nação e seu salvamento após anós de regime militar, promoveu um verdadeiro ´´feirão de ofertas`` privatizando, vendendo e prostituindo tudo quanto era de orgão público.
No estado do frevo, da bela praia de Porto de Galinhas, do Mestre Vitalino e de tantas outras riquesas materiais e imateriais, os exemplos nao ficam muita para trás. O administrador do ´´reinado do frevo e do maracatu`` quando de sua campanha para ocupar a cadeira no Palácio do Campo das Princesas prometeu a recuperação certa da falida saúde pública, mediante a construção de quatro mega hospitais regionais espalhados pelo estado. E passados quase três anos de sua gestão percebe-se que nada do que fora prometifo foi cumprido e que a ´´doce ilusão`` da melhoria da saúde pública no estado não passou de mais uma fatídica promessa de campanha.
Afunilamos ainda mais a esfera política, trazendo para as realidades municipais e a conjuntura é similar. Prefeitos e vereadores prometem os ´´céus`` a seus eleitores quando não podem dar mais que obras programadas e assitência mediana.
E o mais agravante de tudo isso fica por conta da conduta de muitos vereadores, meros legisladores municipais que exercem apenas a função de fiscalizar o poder executivo e de legislar em prol da população, elaborando, criando e validandos as leis que regem a vida em sociedade em cada munícipio. Em suma: vereador não executa apenas legisla.
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