7 de outubro de 2009

De quem é a culpa?

“Ai Caruaru, do meu tempo de menino” já dizia Azulão em uma de suas músicas. A capital do forró esta tomada pelo lixo, para onde olhamos, pisamos e sentimos o mal cheiro, tem lixo. As ruas do centro da Capital do Agreste estão de fazer vergonha as centenas de pessoas que circulam todos os dias por lá, nem os cestos existem mais, devido o vandalismo que assombra a cidade. De quem é a culpa, da prefeitura que ainda esta sonolenta e continua não correspondendo a população, ou da empresa responsável pela coleta diária, a Locar?
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Os responsáveis por isso deveriam visitar o Município de Vertentes, um exemplo de limpeza. Estive lá nesses dias e fiquei maravilhado com o que vi, além da cidade ser muito bonita, você não consegue ver a imundice nas ruas.
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Outra indignação que gostaria de relatar é a insegurança em Caruaru, na Zona Rural dificilmente passa uma viatura da PM, no lugar das crianças brincando e pulando pelas ruas, o medo, o escuro, o silêncio. Os moradores dessas localidades estão assustados com tanta violência. Quando chegamos à área urbana da cidade, ao chegar alguns pedintes abordam as pessoas e quando não entregamos “50 centavos”, que eles pedem, ouvimos piadinhas de humilhação. No final da avenida Agamenon Magalhães, local principal da chegada de pessoas quem vem de Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Campina Grande a malandragem é vista em qualquer esquina. Pergunto mais uma vez, de quem é a culpa por isso esta acontecendo com minha terra, com meu Caruaru, terra do Mestre Vitalino, da Feira de Caruaru e de Vários cidadãos que amam a cidade?
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Espero que esse meu “grito” de socorro chegue aos responsáveis e que essas minhas palavras não sejam lidas e esquecidas. Não estou ninguém contra ninguém apenas estou cobrando como todo cidadão que continua acreditando no potencial dos quem nos representa. “Ainda me lembro das festanças da Matriz, das noitadas de recreio e do velho chafariz, dos roletes de cana-caiana,cocada de coco,amendoim, das corridas, das bolas de gude,dos banhos de açude que não saem de mim”.
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Por:Berg SantosRadialista e Estudante de Jornalismo.

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