4 de janeiro de 2010

Em quem crer


Como humanos somos estimulados e educados a crer em algo ou alguém. Este tipo comum de atitude leva os indivíduos a buscarem os valores no exterior de si próprios quando qualidades, capacidades e outros dons são inerentes aos mesmos.

Quase tudo de abstrato em que se pode ter é encontrado no próprio individuo. Desde soluções complexas com cálculos a simples expressões de uma ideia, tudo é individual.

Analisando expressões e ideias de indivíduos de diversas profissões ou formações, elas nada mais exprimem que o produto de sua capacidade de raciocínio e está é limitada e compõem-se da soma de informações adquiridas ao longo de suas vidas.

Todos os dias somos carregados de uma massa de informações cujo conteúdo nos irá moldar o raciocínio e consequentemente servir de base para as nossas ideias, quiçá ideias.
quem crer pode sugerir um vasto leque de opções. Englobando diversas orientações de trabalho. Por exemplo: posso crer no médico que me receita um medicamento, num guia turístico que me passa determinada informação, na professora etc.

Quaisquer que sejam os elementos críveis, mentalmente os pomos como superiores a nós, meros receptores de informações. Esta troca desigual de informação criou sociedades também desiguais.

Regras de bem estar social e familiar por vezes formam figuras superiores ao ser humano. Moldando-o e o cercando com dogmas invioláveis, engessadores e inibidores de ações transformadoras. É a arte de crer em quem crer.
-Negrito
Auzenio Clementino

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