4 de fevereiro de 2010

Parece até brincadeira

Os escândalos envolvendo os concursos públicos no Brasil tem se tornado cada vez mais frequentes. São fraudes, vazamento de informações e compra de resultados. E com isso o respeito e a confiança nos mesmos caem por terra.


Foi assim com o concurso da Polícia Militar de Pernambuco e com o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).


A insatisfação tomou conta dos candidatos que foram prejudicados, seja pela perca da vaga na Polícia Militar ou pelo atraso na realização das provas do ENEM.


O caso de Santa Cruz


Através de denúncia (onde o nome do denunciante foi mantido em sigilo para a manutenção de sua integridade física) um guarda municipal de Santa Cruz do Capibaribe apresentou ao Ministério Público acusações de falhas no concurso público realizado pela Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe em 2008, quando na gestão do senhor José Augusto Maia.


De acordo com o denunciante uma das exigências para ocupar o cargo de guarda municipal era de que o candidato possuísse o Ensino Médio completo, o que não aconteceu. Já que boa parte dos que prestaram o concurso não tinham a instrução exigida. E o mais agravante, segundo ele, é que existia uma lista com os nomes desses candidatos e após a realização do concurso muitos desses foram efetivados no cargo, enquanto outros que estavam realmente adequados as exigências até hoje não foram chamados.


Continuando sua denuncia o guarda municipal vai além e aponta falhas em uma postura da atual gestão municipal.

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De acordo com ele o curso para agentes de trânsito que Prefeitura Municipal está realizando, através da Secretaria Municipal de Defesa Social /Departamento de Trânsito e Transporte Público, a partir desta quinta-feira, 04, é inaceitável. Já que estaria apenas qualificando alguns dos atuais Guardas Municipais para ocupar a nova função. Quando, de acordo com o Plano de Cargos e Carreiras, seria necessária a realização de um novo concurso para ocupar as vagas de agentes de trânsito.


Com todos esses fatos reunidos fica complicado para o cidadão conferir crédito e confiabilidade as posturas do poder público municipal.

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Ao ser acionado o Ministério Público, através do promotor Dr. Iron Miranda, disse que entre as penalidades a serem aplicadas estão a movimentação de ação civil pública e até o cancelamento do concurso. A Promotoria deu um prazo de 10 dias para a Prefeitura Municipal se pronunciar.


Com a palavra a Prefeitura Municipal.

(Todos esses fatos foram narrados em materia veiculada pelo telejornal noturno da TV Jornal- afiliada SBT- na noite desta quarta-feira, 3 de fevereiro).

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