28 de junho de 2007

Entrevista Cavaleiros do Forró




Por Melqui Lima e Tainá Caju

A banda potiguar, mais precisamente de Natal, tem 6 anos de carreira e é composta por 4 vocalistas, Eliza, Ramon, Jailson e Bell. Com um estilo diferente de fazer forró, teve algumas músicas regravadas até por bandas de axé, como foi o caso de Asa de Águia. Na entrevista exclusiva concedida ao Repórter Junino, mesmo sendo o mais novo no conjuntom, o vocalista Bell Oliver falou um pouco sobre a carreira da banda, o dvd recém gravado e muito mais.

RJ- Tendo em vista que a banda já tem 6 anos de carreira e alguns componentes já tem 4 anos de banda, vocês enfrentaram alguma dificuldade no ínicio?
Cavaleiros do Forró – É um prazer grande estar falando com vocês. Com certeza como toda banda o inicio é árduo, para se chegar as rosas você tem que atravessar os espinhos se quiser ingressar nesse meio tão disputado que é o meio artístico. Mas essa banda foi abençoada, desde o primeiro CD já conseguiu estourar uma música a nível nacional, que foi o ´´Se Rei pra lá``. Mas como você falou e está bem informado a banda já tem 6 anos e é hoje esse quarteto fantástico. Estamos muito felizes por estar aqui no Maior São João do Mundo.

RJ- Qual o repertório que a banda está apresentando nos shows atuais, e quais os projetos que a banda está trabalhando no momento?
Cavaleiros do Forró – Um repertório bem diversificado com um show eclético e dançante que traz músicas dos outros CD´s. Acabamos de gravar nosso terceiro dvd, em Pernambuco e também nosso primeiro dvd elétrico, em Feira de Santana, na maior micareta do mundo. Estamos lançando o nosso sexto CD. Para terminar os shows com chave de ouro nos terminamos com o Cavalo Elétrico, que vem contagiando o Brasil inteiro.

RJ – Frente a essa disputa de espaço entre o forró estilizado e o tradicional, você acha que de alguma forma esse novo ritmo termina por descaracterizar o forró tradicional?
Cavaleiros do Forró – Não, pois o músico vive em constante mudança. Eu tenho certeza que se o rei do baião fosse vivo ele teria evoluído muita coisa, não teria ficado só no pé-de-serra. Mas eu respeito muito porque o forró começou assim. A gente tem um carinho muito grande pelo forró pé-de-serra, pelos grandes nomes como Domiguinhos. Acho que forró é alegria.O ritmo do Nordeste leva alegria com a sanfona, a batida e a voz do nordestino. Isso é forró.

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