26 de junho de 2009

Você aceitaria ser defendido por um advogado sem formação superior?

Placar do momento: 28(Não) a 2(Sim). Você concorda, qual sua opinião? Você aceitaria ser cirurgiado por um curandeiro? Quer dizer por qualquer um que se auto-intitule médico? Então uma notícia escrita por um jornalista formado de fato e de direito com toda a carga necessária de informações técnicas e práticas, teria mais credibilidade do que uma escrita por outra pessoa que por simplesmente expor seu texto se auto-intitule jornalista?
Envie sua opinião para nosso e-mail melqui.lima@hotmail.com e publicaremos em nossa primeira página.

3 comentários:

Anônimo disse...

eu só aceitaria se euzébio deixasse a faculdade e fosse meu advogado. o que vc acha sobre isso eusébio? se pronuncie.

Neilton Ferraz - Santa Tereza

Anônimo disse...

Claro que sim. No nosso país, tudo é possível.

Euzébio Pereira Neto disse...

Olá, caros colegas!

Ao nobre amigo "anonimo" que postou com nome de Neilton Ferraz, gostaria de dizer que não gosto de responder comentários anônimos, mas entendendo que muitos dos leitores deste blog estão com pensamento parecido o farei.

1- Não ia me pronunciar a respeito desta enquete que na minha humilde opinião é tendenciosa, visto que a profissão de advogado, médico, professor, dentre outras, não estão em questão e esta enquete, até da forma que foi elaborada é para descredenciar uma decisão que nada tem haver com ela;

2- Ao comentário de Neilton, tenho a dizer que, mesmo estando no final do curso tenho muito a aprender na faculdade ainda, visto que o estudo é algo que não cessa e que devemos, sempre, estar nos aperfeiçoando mais e mais. Esse rapaz deve confiar muito capacidade (pelo que, de logo, agradeço) mas, infelizmente, ainda não estou habilitado para tal, motivo pelo qual recomendo que contrate outro, dando preferencia àqueles que detenham o máximo de qualificação, pois assim sua defesa será muito bem executada, pois no direito temos que estar sempre nos aperfeiçoando pois a AMPLA DEFESA E O CONTRADITÓRIO SÃO GARANTIAS CONSTITUCIONAIS, motivo pelo qual uma defesa mal sucedida, exercida por pessoa incapacitada, retiraria de um cidadão estes direitos e NÂO queremos cidadãos com direitos violados, queremos? Eu não! Estes direitos, tal como A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, são garantias conquistadas e devemos preservá-las;

3- Acredito bastante na busca incansável pelo conhecimento. A educação ( educação de fato), no meu ver, é peça fundamental para conseguirmos tornar o Brasil um país mais justo e igualitário. Tanto penso nisso que nunca vi obstáculos em continuar meus estudos, mesmo tendo estudado o ensino fundamental e médio em escolas públicas (e sabemos a defasagem de tais institutos, onde consegui passar na UEPB e na UFPE e, ainda, conseguido uma bolsa de estudos integral para o curso de Direito. Não entendam este tópico como estando me vangloriando, não. O fato é que muitos pensam que pelo fato de eu estar defendendo a não exigencia do diploma para jornalista esteja, da mesma forma, dizendo que o curso na área seja dispensável. Jamais! Quanto mais qualificação, melhor!

4- Com relação ao curso de Direito, onde estou próximo do término, também sou desfavorável à prova da OAB, por entender que ela é muito superficial exigindo, muitas vezes decoreba para se passar nela, como os "antigos" vestibulares (método diferente é usado no enem, por exemplo), onde na prática não avalia corretamente. Neste caso, sou favorável ao melhoramento do ENADE, sendo obrigatório A TODOS os concuites de cursos realizarem tal prova.

5- O artigo 5º de nossa constituição deveria ser tratado em matéria do ensino médio, estando na grade curricular, pois muitas vezes não sabemos o quanto de direitos o que proporciona muito despreparo nas ações cívicas e de discussões, que é o caso atual, onde me propus a defender um direito a TODOS NÓS, brasileiros que é o de se expressar livremente, independente de certificado para tal. Ex. Antes um médico que iria escrever sobre medicina em área que atua, para montar um períodico juntamente com outros médicos e expandir seus conhecimentos dependia de um "diplomado" em outra área, o jornalista, para fazê-lo, o STF, acertadamente, excluiu esta entre outras infinitas possibilidades a exigencia de tal diploma.

No mais, acreditando ter feito meu "pronunciamento" sobre o questionamento, deixo meus cordiais abraços a todos, repetindo:

"Posso não concordar com uma palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o direito que tens de dizê-lo"

Euzébio Pereira Neto